du-cen-té-si-ma


Já é a ducentésima oitava vez que penso que devíamos fugir, que podia simplesmente passar-te um devaneio pela cabeça, pegares em mim e levares-me, para onde quisesses, onde ficássemos só nós, onde tudo nos podia aproximar, onde não houvesse perguntas, nem respostas, só sentimento e nós. Um sítio onde fossemos felizes, onde fosse inesquecível, onde quase parecesse -para sempre-, onde os teus olhos meigos pousavam nos meus e te deixasses ficar, onde te aninhasses como das outras vezes em que é tão bom poder sentir-te nos meus braços. Só queria um sítio, onde o meu riso fosse mais alto, onde os meus gritos se ouvissem mais longe, onde tudo o que eu pedia era que fosses meu e que no fim, eu tivesse a certeza que finalmente me amas.

м.

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