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A mostrar mensagens de julho, 2015

alone

Parece que dois meses depois, tudo me acertou como se fosse um tsunami e sinceramente não onde fui parar, pela sensação ou enterrei a cabeça na areia ou fiquei presa pelas pernas de cabeça para baixo. Mas desconfio que o meu cérebro se tenha afogado porque pelo escorregar de pensamentos, tudo na minha cabeça anda à deriva.  Quando venho a casa está tudo no mesmo lugar, quieto e em silêncio, igual, como eu deixei de cada vez que fecho a porta e vou acabar o que me falta. Já não ouço o chamar o meu nome a toda a hora ou o "vem aqui". E mais uma vez, o desespero acerta-me e puxa-me para baixo como se eu me fosse afogar nas minhas próprias lágrimas. Volto a dar uma volta a casa, procuro-te em cada canto, porque não estas na tua cadeira na cozinha? Porque é que não me respondes? Onde estas? Mais uma vez só silêncio, páro e tento conformar-me que não estás aqui e que não vais voltar a estar aqui, comigo, na nossa casa. Mas porquê? Porquê? Eu sempre tive medo de ficar sozinha,